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Asfalto Novo, Vida Nova vai tirar mais de 37 mil toneladas por ano de poeira das cidades do Paraná

Até o momento, a Secretaria de Estado das Cidades já recebeu projetos para a pavimentação de 251 municípios paranaenses de até 50 mil habitantes. ...

28/03/2025 às 14h24
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
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Foto: Reprodução/Secom Paraná
Foto: Reprodução/Secom Paraná

O programa Asfalto Novo, Vida Nova , do Governo do Paraná, vai tirar das ruas todos os anos mais de 37 mil toneladas de poeira. Além de parte relevante deste volume ser inalada pelos moradores, a falta de pavimento espalha sujeira pelas casas, carros e estabelecimentos comerciais. Com o asfalto, a estimativa é de que a emissão de poeira que seria de 42 mil toneladas fique limitada a 10% do volume que seria gerado.

Até o momento, a Secretaria de Estado das Cidades (Secid), pasta responsável pela gestão do programa, já recebeu projetos para a pavimentação de 251 municípios paranaenses de até 50 mil habitantes. Estas intervenções têm um investimento estimado em R$ 983 milhões do Governo do Estado e representam a pavimentação definitiva de aproximadamente 540 quilômetros de vias urbanas de chão batido com cimento asfáltico.

O levantamento conduzido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) tomou como base esses 540 quilômetros de projetos já aprovados e metodologias de diferentes pesquisas feitas nos Estados Unidos e no Brasil sobre a temática. Estes estudos relacionaram as diferenças relevantes nas emissões de partículas de poeira em vias pavimentadas e não pavimentadas, bem como os prejuízos causadas por essa poluição do ar nas vias respiratórias humanas.

Segundo o assessor da Seti Ricardo de Oliveira, responsável pelo levantamento das pesquisas, os cálculos das variáveis foram adaptados às características das cidades paranaenses, como tipos específicos de solo e o tráfego diário médio de veículos. “A fórmula é usada em projeções de engenharia para estimar a diferença entre uma estrada pavimentada e uma não pavimentada e, a partir dos valores médios do Paraná, a estimativa é de que haja 90% de redução no volume de poeira emitida após a conclusão das obras”, explicou.

O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, enfatiza que a pesquisa científica é um importante instrumento usado tanto para a modelagem dos programas estaduais quanto para a mensuração dos seus resultados. “Iniciativas como o Asfalto Novo, Vida Nova mostram na prática o poder da ciência aplicada, onde o conhecimento técnico se converte em melhorias concretas, desde a redução da poeira urbana até a proteção da saúde respiratória da população, criando cidades mais limpas, saudáveis e sustentáveis”, ressaltou.

Na avaliação do secretário estadual das Cidades, Guto Silva, o Asfalto Novo, Vida Nova é uma política de urbanização que resolve um problema atual e prepara as cidades para o futuro. Ele lembrou que estimativas apontam que até 2030 cerca de 92% da população paranaense deve residir em áreas urbanas e que 364 dos 399 municípios do Paraná possuem menos de 50 mil habitantes, que são o foco do programa neste momento.

Também citou que o programava deve alcançar R$ 1,6 bilhão nos próximos anos, ou seja, a "economia de poeira" será ainda maior. “O Asfalto Novo é o maior programa de pavimentação urbana da América Latina, com investimentos que já se aproximam de R$ 1 bilhão , dentro de um esforço determinado pelo governador para levar condições dignas de vida à população paranaense”, afirmou Silva. "Mais do que uma política pública voltada para a melhoria da mobilidade urbana, ela representa um impacto positivo significativo na saúde da população paranaense".

Foto: Reprodução/Secom Paraná
Foto: Reprodução/Secom Paraná

Obras do Asfalto Novo em Mirador. Foto: Geraldo Bubnial/AEN


IMPACTOS NA SAÚDE– No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) coordena o programa Vigiar, que avalia os impactos da emissão de poluentes na saúde e qualidade de vida da população. De acordo com Márcia Prokopiuk, que chefia a Divisão de Vigilância sobre o Meio da Coordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesa, a poeira é um componente importante nos estudos.

“Um dos pontos críticos da poluição urbana que avaliamos na Sesa é a gerada pelo trânsito de veículos em ruas não pavimentadas, o que intensifica problemas respiratórios e cardiovasculares”, relatou Márcia. “Entre eles, estão doenças como a asma, a bronquite e a rinite, isso porque partículas finas de silte e argila costumam penetrar facilmente nas vias aéreas, agravando quadros clínicos, principalmente entre crianças, idosos e pessoas com condições preexistentes”.

O Asfalto Novo, Vida Nova não só contribui para a redução de problemas respiratórios, como também traz benefícios para pessoas com deficiência motora ou de visão, assim como para aquelas com mobilidade reduzida, como grávidas e idosos.

Isso se deve ao fato de que os projetos incluem a melhoria da acessibilidade nas ruas e calçamentos, como rampas, guias para cegos e calçadas niveladas, que facilitam o deslocamento de cadeirantes e reduzem os riscos de quedas, além de iluminação pública em LED, o que aumenta a visibilidade das vias.

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