Para a diretora-geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani, ser um hospital de ensino é uma das principais premissas do HU e nesse tipo de evento que envolve a capacitação de equipes todo esse potencial é colocado em prática. “Com a chancela da UEPG, temos a expertise de proporcionar uma formação de qualidade aos profissionais que atuam na base”.
Ela disse ainda que esse primeiro ciclo vai proporcionar para as equipes dos municípios uma melhoria na técnica e da compreensão do diagnóstico do manejo do paciente. “Isso faz com que o paciente tenha maior agilidade nesse primeiro atendimento e que ele chegue em condições melhores para nós (HU) pelo Sistema de Regulação do Estado ou então pelo Samu”, completa.
Fabiana acredita que essa parceria com as Regionais de Saúde dá um protagonismo para o Hospital Universitário, das equipes, das residências uni, multiprofissionais e médica e dos profissionais como um todo que contribuem com a saúde da população. “Isso já é o papel do SUS. Na Lei nº 8080, o artigo 27 já coloca que uma das obrigações dos hospitais e de atendimentos em saúde pelo SUS é de realizar treinamentos constantes e fazer uma ponte entre o ensino e os serviços”, finaliza.
O diretor administrativo dos HU-UEPG, Simonei Bonatto, foi um dos palestrantes do Ciclo Intersetorial. Com o tema “Interpretação Básica do Eletrocardiograma (ECG)”, ele falou para mais de 300 participantes entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem sobre interpretar, de forma correta, e a tomada de conduta a partir das informações fornecidas no ECG. Segundo ele, esses dados são importantes para os diferentes profissionais que atuam em atenção básica, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e outras unidades emergenciais, tanto pré como hospitalares.“O intuito maior da parceria é a promoção da saúde com medidas educacionais, pois uma correta interpretação do eletrocardiograma, inicialmente, pode mudar todo o contexto clínico, inclusive reduzindo mortalidade ou sequelas permanentes dos pacientes. É uma iniciativa que tem como objetivo capacitar o serviço primário com ênfase a redução de intercorrências, rápida interpretação do ECG e tomada de conduta rápida e assertiva, estabilizando o paciente no seu local de origem fazendo com que ele seja conduzido ao serviço terciário com mais segurança”, explica Bonatto.
Texto e fotos: Tierri Angeluci