30/06/2023
A Secretaria Municipal da Saúde de Ibaiti iniciou nesta semana uma campanha de orientação à população sobre qual a unidade adequada para procurar no momento de buscar atendimento médico.
Nos últimos meses muitas pessoas tem procurado o Pronto Socorro da Fundação Hospitalar de Saúde Municipal de Ibaiti - FHSMI atualmente instalado na Unidade de Pronto Atendimento - UPA, Bairro Transbasiliana, para atendimento o que tem causado filas e espera.
A partir do mês de junho de 2023 os atendimentos no Hospital Municipal, deverão seguir obrigatoriamente o Protocolo de Emergência, validado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, o atendimento deve ser feito pelo quadro de saúde do paciente e não pela ordem de chegada. Este protocolo é chamado de Protocolo de Manchester.
O método de classificação de risco do Hospital Municipal indica:
- Emergência(muito grave, risco de perder a vida)
- Muito Urgente(grave, risco significativo de piora do quadro)
- Urgente(gravidade moderada, necessidade de atendimento médico, sem risco imediato)
- Pouco Urgente(necessidade de atendimento médico, pode aguardar, sem risco imediato)
- Não Urgente(caso para atendimento em Estratégia de Saúde de Família - ESF ou Unidade Básica de Saúde - UBS).
Pacientes mais graves possuem atendimento prioritário.
Entenda o protocolo:
Assim que o paciente chega ao Hospital Municipal, ele passa por uma triagem pela equipe de enfermagem, onde serão checados os sinais vitais (temperatura, saturação, P.A.) e os sintomas irão definir o nível de gravidade. Após a triagem, o paciente será orientado quanto ao tipo de atendimento, e receberá uma pulseira com cor diferenciada de acordo com a gravidade e assim será realizado o atendimento, o qual não ocorre por ordem de chegada, mas sim, por gravidade.
Desde que assumiu a gestão do município em 2017, a atual Administração do Prefeito Dr. Antonely Carvalho, que também é médico, elevou o número de equipes do Programa Saúde da Família - PSF de oito (08) para quinze (15). Atualmente Ibaiti é um dos municípios com mais Unidades Básicas de Saúde - UBS, do Norte do Paraná, sendo que possui um médico atendendo regularmente em cada UBS. Esse aumento no número de Unidades Básicas de Saúde proporcionado pela atual administração tem o objetivo de melhorar o atendimento da população descentralizando os atendimentos principalmente no Hospital Municipal.
De acordo com os dados da FHSMI, o Hospital Municipal de Ibaiti tem realizado em média 4.500 atendimentos mensais somente no Pronto Socorro enquanto as 15 Unidades Básicas de Saúde que possui equipe de saúde completa com médicos e enfermeiros, realizam em média 4.000 atendimentos/mês. Muitos desses pacientes atendidos no Pronto Socorro da Fundação Hospitalar de Saúde Municipal de Ibaiti, poderiam ter procurado atendimento com mais rapidez nas proximidades de suas residências em uma das 15 Unidades Básicas de Saúde distribuídas nos bairros urbanos e rurais do município.
Segundo o Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, os atendimentos à população com consultas médicas devem ser realizados nas Unidades Básicas de Saúde e somente os casos de urgência e emergências devem ser realizados nos prontos socorros de hospitais.
Vale destacar que em nenhum município da região da Amunorpi (22 municípios) possui dois médicos plantonistas atendendo simultaneamente nos prontos socorros de hospitais, pois seguindo orientação do Ministério da Saúde, não há justificativas para tal demanda, uma vez que as equipes médicas já realizam atendimentos regulares nas UBS.
Sendo assim, a Prefeitura de Ibaiti orienta a população a procurar atendimento em uma das UBSs mais próxima de sua residência quando necessitar de atendimento não emergencial. Para isso está divulgando uma orientação (veja o gráfico) para que o cidadão evite espera desnecessária e procure atendimento médico na unidade adequada.
O atendimento com classificação de risco no Hospital Municipal de Ibaiti é fundamental para garantir um atendimento humanizado.
Edição: Gilson Sarrafho/Assessoria de Comunicação